
Jorge entrou no elevador sem olhar para trás. Eu caí sobre os joelhos em pânico. A dor pungente me contraía o estômago, a vista turva, banhada de lágrimas, banhada das agonias da loucura. Eu gritei como se me arrancassem de mim mesma numa explosão catastrófica de dor e de mágoa. Eu gritei porque queria que ele me ouvisse, mas é claro que não me ouviu, ou se ouviu, fingiu não ouvir.
A noite foi um pesadelo acordada. A primeira noite sem o homem que eu pensava ser o meu único amor foi o viver no inferno. Não havia mais ninguém para cuidar de mim, ninguém para me beijar o rosto antes de dormir, ninguém para me cobrir no frio, ninguém para me amar... E foi então que eu quis morrer.
Postou muito pouco hoje. Coloca mais. Ai, que agonia.
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